Uma evolução aparentemente positiva, na comparação com o ano lectivo anterior, mas que poderá estar já desactualizada. Tal como sucedeu em 2021, Janeiro será certamente um mês crítico, com o número de casos a disparar, embora o efeito conjugado das taxas de vacinação elevadas e de estar em circulação uma variante altamente contagiosa mas menos agressiva da doença mantenha por enquanto em valores controláveis os casos de doença grave.
Na verdade, quem estuda ou trabalha nas escolas apercebe-se que o número de casos suspeitos ou positivos sobe de dia para dia. Disparam não só os números dos alunos que ficam em isolamento mas também os dos testes a que são obrigados, para continuarem na escola, os colegas de turma. Mas, uma vez mais, faltam números actualizados. O ME, que está permanentemente a recolher e armazenar todo o tipo de informação estatística sobre o que se passa nas escolas, é depois bastante parcimonioso, para não dizer somítico, na sua divulgação. Socorro-me assim dos dados que foram divulgados no país vizinho, e que mostram como a pandemia alastra nas escolas espanholas: recomeçaram as aulas a 10 de Janeiro, tal como nós, e só na primeira semana de aulas registaram 102 mil alunos (1,6% do total) e 19.335 professores (3,2%) em isolamento devido à covid-19. Por cá, e tendo em conta o ritmo a que tem crescido diariamente o número de infectados, a realidade não deverá ser muito diferente…
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E depois temos gajos como este: https://www.publico.pt/2022/01/15/impar/noticia/importante-libertar-criancas-medos-covid19-pedopsiquiatra-1992000
Certamente que a perda de um familiar é coisa que não se compara com o impacto emocional que tem ouvir que se deve desinfectar as mãos e usar máscara. Acho estranho que o senhor médico especialista em putos não se insurja contra exercícios de simulação de sismos, em que se aterrorizam inutilmente príncipes e princezinhas. E contra sessões de alerta para os perigos da obesidade. Sim, sim, é preciso denunciar esta cultura de pedoterror das sociedades contemporâneas.
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Não acredito nos números.
A certa altura as escolas deixaram de ter possibilidade de inserir todos os casos. A saúde deixou de conseguir assinar as declarações para isolar turmas.
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