Se temos por aí uns artistas que se arrogam o direito de medalhar escolas “amigas das crianças”, outras há que parecem apostadas em ser inimigas dos seus próprios professores. Basta constatar as atitudes ignóbeis e persecutórias que têm contra os seus próprios docentes, por terem ousado não cumprir os serviços mínimos de uma greve que os não tinha – a greve da Frente Comum ocorrida a 17 de março.
A Fenprof fez um levantamento dos casos de que teve conhecimento e apresentou hoje mesmo queixa no DIAP contra as direcções escolares que agiram desta forma e as entidades públicas, nomeadamente as delegações da DGEstE, que incitaram à injustificação de faltas ou à abertura de processos disciplinares.
Directamente do comunicado, eis a lista das escolas cujos directores deveriam encher-se de vergonha…
– Instauração de processos disciplinares:
- Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, Portimão;
- Agrupamento de Escolas Silves-Sul.
– Marcação de faltas injustificadas:
- Agrupamento de Escolas Mosteiro e Cávado, Braga;
- Agrupamento de Escolas de Mirandela;
- Escola Secundária de Felgueiras;
- Agrupamento de Escolas de Castelo de Paiva;
- Agrupamento de Escolas de Esmoriz, Ovar Norte;
- Agrupamento de Escolas Guilherme Correia de Carvalho, Seia;
- Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, Covilhã;
- Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente;
- Agrupamento de Escolas D. João I, Baixa da Banheira;
- Agrupamento de Escolas Ordem de Santiago, Setúbal;
- Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo;
- Agrupamento de Escolas de Serpa;
- Agrupamento de Escolas D. Afonso III, Faro.