A caravana dos professores

A caravana “Pela Profissão Docente e pela Escola Pública” cumpriu hoje o seu quarto dia. Sempre ao longo da EN2, deixou o distrito de Viseu em Santa Comba Dão e atravessou o distrito de Coimbra, com paragem e mini-comício em Penacova, em frente à sede do agrupamento de escolas.

A luta continua, e os professores das escolas da região marcaram presença.

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A jornada de amanhã começa bem no centro de Portugal, em Vila de Rei, e termina em Ponte de Sor, com paragens no Sardoal e em Abrantes.

Um palco com 738 quilómetros

Uma jornada de luta cheia de simbolismos, esta que a Fenprof e outras organizações sindicais de professores hoje iniciaram a partir de Chaves. Um palco que liga o país de norte a sul, desde Chaves, na raia transmontana, até aos ares oceânicos de Faro. O quilómetro zero, de onde se deu a partida, evoca o ponto onde ainda se encontram, paralisadas, as tentativas de negociar a devolução do tempo de serviço ainda por recuperar. E até os seis dias e meio de viagem previstos encerram uma mensagem: não é preciso fazer tudo de uma vez, a recuperação, tal como uma longa viagem, pode ser feita por etapas. A distância ou as dificuldades de percurso não nos devem fazer desistir do que consideramos justo e necessário.

A iniciativa poderá ser vista por muitos como folclórica e secundária relativamente a outras formas mais musculadas de protesto. Mas não me parece que seja em vão. Percorrendo o interior profundo do país, esta caravana irá divulgar a luta dos professores em terras onde provavelmente o tema nunca teve visibilidade pública. É certo que, afastada das grandes cidades e principais eixos de circulação em quase todo o percurso, a visibilidade pública não será a mesma que se obtém com manifestações e marchas no centro das maiores cidades. Mas há que ter em conta, num momento em que se nota já uma certa saturação dos media em relação ao tema dos professores, que nestas alturas tende a haver uma maior receptividade da imprensa local e das delegações dos jornais nacionais à divulgação das iniciativas locais.

Em paralelo a esta acção de luta da plataforma de sindicatos prossegue a greve promovida pelo STOP às provas de aferição. Uma vez mais, lutas que se somam e que convergem num fim comum: manter viva a luta dos professores.

A Estrada Nacional 2 (EN2) transforma-se a partir desta segunda-feira no palco da luta dos professores, que durante uma semana vão percorrer o país, entre Chaves e Faro, para reclamarem a recuperação do tempo de serviço.

Do quilómetro zero, na cidade de Chaves, Norte do distrito de Vila Real, saiu esta segunda-feira uma caravana de professores, maioritariamente delegados e dirigentes sindicais, em carros e motos, para viajarem pela estrada que une o país e se tornou numa atracção turística.

A recuperação do tempo de serviço dos professores – seis anos, seis meses e 23 dias – não é o único problema que afecta a classe docente, mas, segundo Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), “será um problema central nesta caravana”.

“Nós temos 738,5 quilómetros pela frente, vamos faze-lo em seis etapas e meia. O ministério tem seis anos, seis meses e 23 dias para recuperar aos professores, pode fazê-lo faseadamente”, salientou.

O objectivo da iniciativa é dizer ao Governo que, “quando a quilometragem é muito grande e é exigente, tal como o tempo de serviço que está por recuperar – 2393 dias – é sempre possível por etapas, faseadamente, conseguir dar resposta”.

“Só não há solução para este problema do tempo de serviço e da carreira se não houver vontade política e se não houver a consciência e a responsabilidade da parte do Governo em relação às escolas e em relação ao final do ano lectivo”, realçou Mário Nogueira.

Na sua opinião, o quilómetro zero tem também “algum simbolismo” relativamente ao “que tem sido a acção do Governo para a educação”.

“Zero em vontade política de responder aos problemas da educação e das escolas, zero em capacidade e vontade política de dar resposta àquelas que são as exigências dos professores”, salientou.

A caravana dos professores

Começa amanhã em Chaves e vem por aí abaixo, numa jornada de nove dias pela mítica EN2. É mais uma iniciativa para dar visibilidade e despertar a atenção para a luta dos professores.

Fica o cartaz da iniciativa e o programa dos dois primeiros dias.

Na próxima segunda-feira, dia 22 de maio, arranca de Chaves a Caravana “Pela Profissão Docente e pela Escola Pública” que vai percorrer o país de Norte a Sul pela Estrada Nacional n.º 2 até Faro, onde terminará a 30 de maio.

A caravana terá sete etapas com o grande painel móvel que consta do cartaz a ser acompanhado por professores de carro, de moto ou de bicicleta, e várias atividades pelo caminho, desde contactos com a população, concentrações e plenários de professores, entre outras.

No primeiro dia, 22 de maio, o percurso e horários são os seguintes:

  • 12:30 horas – Chaves*, marco do quilómetro zero da EN2;
  • 14:30 horas – Vidago
  • 15 horas – Pedras Salgadas
  • 16 horas – Vila Pouca de Aguiar*, Praça Luís de Camões

No segundo dia, 23 de maio, a caravana parte de Vila Pouca de Aguiar até:

  • 12:30 horas – Vila Real*, Avenida Carvalho Araújo, junto à estátua de Carvalho Araújo
  • 14:30 horas – Santa Marta de Penaguião;
  • 16 horas – Peso da Régua;
  • 16:30 horas – Lamego*, junto ao Soldado Desconhecido.

* paragem com realização de plenários sindicais.

Continuar a luta

Uma nova greve de professores e funcionários das escolas convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) começa esta quarta-feira, em protesto contra o novo regime de concursos e pela recuperação de todo o tempo de serviço.

A paralisação, que vai prolongar-se até sexta-feira, arranca cerca de uma semana após ter terminado a greve por tempo indeterminado iniciada ainda no final do ano passado, convocada pelo mesmo sindicato.

Os docentes e não docentes contestam o novo regime de concursos, aprovado pelo Governo em março, e voltam a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço que esteve congelado, bem como na melhoria de condições de trabalho e salariais.

À semelhança da greve anterior, o tribunal arbitral voltou a decretar serviços mínimos para a paralisação do Stop, para que as escolas assegurem parte do seu funcionamento, incluindo, pelo menos, três horas de aulas/tempos letivos diários por turma, de forma a garantir, semanalmente, a cobertura das diferentes disciplinas.

As greves dos professores parecem estar a entrar num impasse difícil de vencer. Percebeu-se que a greve simbólica de um dia ou dois, para “marcar posição”, a “greve fofinha” no dizer dos seus detractores, é há muito inconsequente. Vivemos num tempo, infelizmente, em que o poder político interiorizou o discurso das inevitabilidades e a ideia de que, escudado em maiorias absolutas ou consensos de regime, pode frustrar indefinidamente os anseios e reivindicações dos trabalhadores e dos cidadãos em geral sem que isso tenha consequências sérias.

Mas a alternativa, a greve a doer, prolongada “por tempo indeterminado”, se teve a enorme vantagem de, muito por causa do espírito mobilizador e combativo que o novo sindicato STOP conseguiu incutir entre uma parte significativa dos professores, manter a luta acesa durante todo este tempo, começa agora a revelar os seus riscos e limitações. É que, como todas as greves, esta requer quem a faça. E os níveis de adesão vêm diminuindo – tal como sucede, aliás, com a greve distrital das nove organizações sindicais – o que denota talvez o cansaço dos professores mas também o efeito desmobilizador da imposição de serviços mínimos: agora, o melhor que se consegue é antecipar o regresso a casa dos alunos sem aulas à tarde.

Chegámos ao ponto em que alguns directores falam já da inutilidade dos serviços mínimos, havendo muitas escolas, eventualmente a maioria, em que não são sequer convocados, tendo em conta o reduzido número de grevistas. No entanto, o descontentamento dos professores em relação ao governo e às más políticas para o sector não diminuiu, nem a vontade de continuar a lutar. Depois do aparente fiasco do acampamento de professores, que era para durar até ao Primeiro de Maio mas já foi levantado, os professores esperam o anúncio de novas e mais eficazes formas de luta.

As avaliações finais aproximam-se a passos largos, e esta fase do ano escolar implicará necessariamente o reequacionar da luta dos professores, tendo em conta que chegaremos até lá, muito provavelmente, na mesma situação em que estamos agora: com as principais reivindicações por atender, a situação dos professores assemelha-se demasiado à do ratinho a correr no interior de uma roda: mexemo-nos bastante, mas ainda não saímos do mesmo sítio…

O 25 de Abril dos professores

Mais vale tarde do que nunca. É com imensa satisfação que vejo, eu que todos os anos celebro Abril, juntarem-se este ano à celebração muitos milhares de professores, alguns eventualmente a festejarem a revolução libertadora pela primeira vez nas suas vidas. Outros, habituados a desdenhar as “coreografias” sindicais, irão desta vez participar nas coreografias certas, daqueles com que se identificam, e isso é sempre motivo para saudar: bem-vindos à luta!

Com muitas e variadas razões para comemorar, não vou é fazê-lo a Lisboa: continuo fiel à tradição das comemorações descentralizadas por todo o país. Que me desculpem os centralistas da capital, mas numa área metropolitana que concentra perto de três milhões de habitantes, quase um terço da população do país, mal estarão se não conseguirem juntar 100 ou 200 mil manifestantes, ou ainda mais, a celebrar a Revolução dos Cravos e a exigir, do Governo que nos desgoverna e da maioria que o sustenta, respostas concretas para os problemas e bloqueios em que continuamos atascados.

O protesto dinamizado pelo STOP inicia-se hoje com um acampamento que se prolongará até ao Primeiro de Maio. A Fenprof mantém, de anos anteriores, a política de convergência com outras organizações sociais e sindicais em iniciativas regionais e locais que assinalam a data.

Professores de todo o país iniciam hoje em Lisboa um novo acampamento contra as políticas do Ministério da Educação, no dia em que a greve distrital convocada por uma plataforma de nove sindicatos chega a Santarém.

Iniciativa de um grupo de profissionais de educação que se organizam através das redes sociais, o acampamento de professores que hoje começa deverá manter-se até 1 de maio.

Previsto para o Largo do Carmo, em Lisboa, o acampamento inicia-se hoje no Rossio para não colidir com outras manifestações previstas para aquele espaço para assinalar o 25 de Abril, fixando-se ali a partir de terça-feira.

“Neste momento, mais de 200 professores já disseram que iriam participar no acampamento, que começa na noite de 24 para 25 de abril. Gostaríamos que o acampamento fosse no Largo do Carmo, dado o simbolismo do sítio e da data”, contou recentemente à Lusa a docente Helena Vicente Gomes.

Durante o acampamento, os professores vão promover vigílias e participar noutras iniciativas, como a manifestação nacional do 25 de Abril.

Quem se mete com o PS…

Quem se mete com o PS leva, já dizia Jorge Coelho, o aparelhista-mor do partido nos tempos de António Guterres. Ontem os professores que marcharam em direcção ao Pavilhão Rosa Mota, para onde estava marcada a festa popular de celebração dos 50 anos do partido, não apanharam pancada. Mas é melhor porem-se a pau, que os dirigentes do partido disfarçam cada vez pior a irritação, o desprezo, quiçá o ódio que sentem pela classe. Ontem foram apenas barrados ao portão, mantidos à distância e, alguns deles, identificados pela polícia, que tinha ordens claras para não permitir que ninguém perturbasse os celebrantes e seus ilustres convidados. Apesar de o evento “popular” ser, de acordo com o anunciado publicamente, de entrada livre, havendo mesmo convites a circular entre os manifestantes, os únicos figurantes pretendidos eram os que fossem aplaudir…

Assim se constrói a falsa unanimidade do poder socialista, afastando vozes incómodas e discordantes e usando a polícia para ocupar o espaço público que a militância do partido não consegue preencher. Sim, porque duvido muito que convictos militantes socialistas que ainda deverão existir nas bases do partido se identifiquem com o nepotismo, caciquismo e tráfico de influências que têm dominado a governação socialista, numa relação cada vez mais promíscua entre o Estado e o Partido. Conquistada a maioria absoluta, agarram-se agora com unhas e dentes ao “mandato” que dizem ter para cumprir e aos oleodutos financeiros alimentados pelo PRR e os últimos e generosos fundos europeus.

Professores, escola pública, Educação, dignidade, respeito? Perante valores mais altos que se levantam, é evidente que isso agora não interessa para nada…

“Costa escuta, o povo está na rua”. Professores (e não só) fazem-se ouvir junto à festa do PS no Porto

Com a promessa de “não parar” e a gritar “Costa escuta, o povo está na rua”, milhares de manifestantes juntaram-se perto do Palácio de Cristal, no Porto, onde no interior decorre a festa de 50.º aniversário do PS.

Protesto nos aeroportos… e na festa do PS

Dezenas de professores manifestaram-se esta tarde nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. Um protesto para mostrar o descontentamento da classe aos turistas que chegam ao país.

Seis anos, seis meses e 23 dias é o tempo de serviço não contado que definiu o arranque do protesto em direção aos aeroportos nacionais.

De malas feitas, dezenas de professores avisam que podem bater a porta, já que em Portugal “não são respeitados pelo Governo”.

Os professores entregaram postais aos turistas para mostrar as localidades onde há falhas na escola pública. No aeroporto de Faro, alguns professores entregaram também aviões de papel aos turistas com as suas reivindicações escritas em inglês.

Decorreu como previsto o protesto dos professores nos aeroportos. Apenas no Porto terá tido uma menor expressão, justificável por se estar a preparar para hoje uma outra concentração de professores. O objectivo é estragar a festa dos 50 anos do PS, que hoje se comemora na cidade. A coisa promete…

Um grupo de professores está a organizar um protesto no Porto contra o Governo e espera mais de 70 mil pessoas numa marcha que termina no Palácio de Cristal, onde decorrerá a Festa dos 50 anos do PS.

A Marcha “Todos por Portugal” começou a ser preparada “há muito” por um grupo de professores do norte do país que se organiza através das redes sociais, contou à Lusa a docente Sofia Neves, garantindo que esta é uma manifestação espontânea “sem partidos nem sindicados”.

O protesto contra as políticas do Governo realiza-se no domingo à tarde, dia 23, no Porto: Começa na Rotunda da Boavista e termina junto ao Palácio de Cristal (Pavilhão Rosa Mota), onde decorrerá mais um evento no âmbito das comemorações dos 50 anos do Partido Socialista.

“Estamos a contar com a presença de milhares de pessoas, entre 70 mil e 100 mil pessoas”, disse a docente de uma escola de Famalicão, explicando que esta adesão de deve ao facto de a iniciativa não ser focada apenas nos problemas de quem trabalha nas escolas, tendo sido convidados profissionais de outras áreas.

O “Grupo de Professores do Norte” contactou associações, sindicatos e ordens profissionais das áreas da “Justiça, Saúde, Forças de Segurança, Agricultura, Pescas, Polícia, oficiais das Forças Armadas, Transportes, mas também motoristas, assim como proprietários de alojamentos locais e aqueles que não têm casa”, acrescentou.

“Esta é uma marcha que junta todos aqueles que estão descontentes com as políticas sociais e económicas do país. As famílias têm vivido com grandes dificuldades financeiras, devido à subida das despesas com a habitação, a alimentação ou os transportes, e este é o momento de dizer basta!”, disse.

A marcha conta ainda com um camião com sistema de som e palco para as intervenções dos representantes dos diferentes setores, sendo certo que há um grupo que a organização já decidiu que ficará de fora: “Não há palco para partidos políticos”, garantiu Sofia Neves.

O Porto a marchar

Assinalando condignamente os 50 anos de vida do PS, milhares de manifestantes irão marchar amanhã em protesto contra o governo de um partido que, sendo estruturante do nosso regime democrático, cedo meteu o socialismo na gaveta.

A iniciativa é de um grupo independente de professores, mas os apoios e a participação extravasam muito, pelo que se vai percebendo, a luta específica da classe docente. A governação socialista, sobretudo desde que recebeu o bónus da maioria absoluta, está cada vez mais longe de corresponder às expectativas do país e do povo. E são cada vez mais os grupos sociais e profissionais descontentes com o desgoverno socialista.

Para mais logo, nos aeroportos…

Já tem o seu cartão de embarque?…

A mensagem poderá eventualmente ferir as almas mais sensíveis, mas às vezes um pouco de assertividade eloquente é precisa com quem anda há meses a gozar connosco!…

Uma semana de greves

Docentes concentrados em Almada dizem que a luta continua

Sem possibilidade de fazer por aqui um acompanhamento diário, fica um apanhado da imprensa sobre as greves distritais de docentes que esta semana percorreram o país, acompanhadas de manifestações e concentrações de professores nas capitais dos distritos em greve: Porto, Viseu, Vila Real, Viana do Castelo e Setúbal.

Naturalmente diminuídas no seu alcance por se iniciarem apenas ao meio-dia – foi a estratégia, discutível, para fugir aos serviços mínimos – estas greves estão ainda assim a ter uma adesão expressiva. E as acções de rua, aproveitando o bom tempo primaveril, continuam a ser fundamentais para dar visibilidade à luta, mostrando ao governo e ao país que os professores, efectivamente, não desistem e não param!…

No primeiro dia de greve dos professores por distritos, que se iniciou no Porto na segunda-feira, a adesão “superou os 85%”. O protesto seguiu esta terça-feira para Viseu, onde está a ter uma adesão “na ordem dos 90%”, com “inúmeras escolas sem aulas”, revelou em comunicado a plataforma de nove sindicatos que o convocou, e da qual fazem parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).

A greve dos professores promovida por 9 organizações sindicais deixou esta tarde milhares de alunos sem aulas nas escolas do distrito de Viseu. Cerca de 150 professores juntaram-se durante a tarde na Praça do Rossio, em Viseu, e na quarta-feira o dia de greve dos docentes promete paralisar o distrito de Vila Real.

Greve: professores com cravos de 25 de abril reunidos em Vila Real para protestar condições na educação

“Se temos um Presidente dos afetos o que pedimos é socorro”.
Professores em greve em Viana do Castelo

A greve de professores por distrito chegou hoje a Viana do Castelo, com dezenas de professores a apelarem para que o Governo os escute e a pedirem “socorro” ao Presidente da República.

Dezenas de professores concentraram-se hoje junto à escola Secundária António Gedeão, em Almada, em dia de greve dos professores no distrito de Setúbal, para dizer que só há um caminho: “Continuar a lutar”. “Só há um caminho. É continuar. Não podemos parar porque senão terminamos o ano sem nada”, disse José Feliciano Costa, presidente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, dirigindo-se aos docentes que marcaram presença no protesto. No distrito está também marcada para hoje uma concentração em Setúbal.