Vacinação de professores adiada uma semana

Com a suspensão da aplicação da vacina da AstraZeneca a menores de 60 anos, todo o plano de vacinação de professores e pessoal não docente terá de ser reprogramado.

Em termos práticos, as vacinas que estavam destinadas aos professores irão ser redistribuídas pela população idosa ainda não vacinada, pois nas faixas etárias acima dos 60 anos não foram documentados efeitos adversos graves decorrentes da toma.

O adiamento da vacinação de professores e funcionários irá permitir que, consoante a idade, cada pessoa receba a vacina mais adequada que estiver disponível. Ou seja, quem tem menos de 60 anos será vacinado com outra das vacinas já aprovadas e em utilização no nosso país.

Dentro das circunstâncias, a decisão parece sensata. Resta aguardar pacientemente, fazendo votos de que os planos para a vacinação em massa, fundamentais para alcançar a imunidade de grupo e finalmente vencer a pandemia, não sofram mais percalços.

5 thoughts on “Vacinação de professores adiada uma semana

  1. Hoje estou ligeiramente irritada. Daí que o meu comentário seja: “isto ainda vai correr mal e criar confusão maior!”

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  2. Amigo António, a frase “não foram documentados efeitos adversos graves” é totalmente falsa. Faz parte da onde de fake news em curso. Basta um breve olhar internacional para compreender que isso nada tem a ver com a realidade. Ainda hoje, nos EUA, foram encerrados vários centros de vacinação, devido ao nº de efeitos adversos (vacina da Jhonson). E lá vamos cantando e rindo, levados, levados sim….

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    • Meu caro, fiz o post com base nas declarações do responsável pela task force da vacinação, que se cingiu essencialmente à realidade portuguesa, onde segundo consta houve apenas dois incidentes graves na reacção à vacina, ambos não fatais. Um com a AZ, outro com outra vacina não especificada.

      Percebo que há riscos suplementares que se correm com estes processos acelerados de investigação e produção de vacinas, e quando há evidência de problemas, ainda que mínimos, acho bem que se investigue para avaliar os riscos e se revejam os planos no sentido de os minimizar.

      De resto, continuo a não ver grandes saídas para esta crise pandémica sem ser pela vacinação em massa. Tratamentos eficazes, é pior a emenda do que o soneto e as sequelas de muitos sobreviventes à covid não são brincadeira. Vivermos para sempre neste semi-confinamento em que andamos há mais de um ano, também não é vida. E desconfinar assumindo os riscos também já sabemos qual o preço a pagar em mortalidade, sobretudo de idosos, e colapso dos serviços de saúde.

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      • Certo António, apenas sublinho o risco de publicar declarações oficiais como se fossem verdade.
        Só não compreendo as reticências sobre tratamentos e pior ainda posso aceitar que perante uma doença grave ninguém queira discutir os medicamentos e substâncias que se têm revelado de muito sucesso no tratamento. Porque será??????

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        • Tanto quanto sei – e não sei muito, pois não sou especialista da área – não há propriamente tratamentos eficazes para as doenças de origem viral, como é o caso da covid-19. O que se faz geralmente é tentar controlar os sintomas mais graves e reforçar o sistema imunitário, pois só ele pode debelar a doença. Mas como digo não sou especialista, e estou sempre disponível para ouvir, ler e aprender com quem saiba.

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