É como o SIPE – Sindicato Independente de Professores e Educadores – considera o projecto de portaria apresentado pelo ME para regulamentar o acesso ao 5º e ao 7º escalão.
O SIPE vai pedir uma reunião suplementar, a realizar em Janeiro. Entretanto, o regime de acesso aos escalões que, segundo o ECD, estão dependentes de vagas será também discutido com a Fenprof hoje de manhã. E também esta federação já tinha feito saber que as intenções ministeriais são inaceitáveis, ao deixar ao arbítrio das Finanças a determinação do número de vagas a abrir em cada ano.
Regras claras e justas e um cenário previsível para as progressões de carreira são fundamentais para que os professores não venham a perder, administrativamente, o direito a uma carreira nos moldes previstos no Estatuto e que politicamente já lhes foi reconhecido.
E ao contrário do que se possa pensar, este não é um problema apenas dos professores posicionados no 4º ou no 5º escalão. Se não for devidamente resolvido afectará, no futuro, as progressões de todos os docentes que ainda não passaram a barreira do 7º escalão.