“Para quem achava que os professores estavam cansados e fartos de lutar, bem podem meter a viola no saco. Estão 40 mil professores aqui e outros 40 mil lá no Porto, o que quer dizer que temos a maior manifestação nas ruas”, anunciou Mário Nogueira em frente à Assembleia da República, o destino da manifestação em Lisboa que começou às 15:30 no Rossio.
Mário Nogueira criticou ainda o pedido de serviços mínimos para os dois dias de greve regional que decorreram na quinta e sexta-feira, considerando a decisão “intolerável” e garantindo que “a luta não vai parar”.
“A luta vai continuar enquanto os professores não forem respeitados”, afirmou, apelando aos docentes para que estejam presentes junto ao ministério no próximo dia 9 de março, quando se realizará a reunião suplementar para negociar um novo regime de recrutamento e colocação de professores.
Um par de manifestações, bem expressivas do descontentamento, inconformismo e revolta dos professores percorreu hoje as ruas de Lisboa e Porto. E não se iludam o Governo ou os opinadores encartados: uma adesão menor do que a da mega-manifestação de 11 de Fevereiro não significa o declínio da luta: representa antes uma contenção de esforços, da parte de milhares de professores, que estão preparados para que esta luta seja uma corrida de fundo. Os que hoje estiveram ausentes não desistiram da luta; estão a guardar-se para outros momentos em que a intransigência do Governo os obrigue a tomar posição, na escola e na rua.
Fica, como habitualmente, uma selecção de fotos, de proveniências diversas, ilustrativas da dupla manifestação.
Escola Portuguesa 
Todos(as) aqueles(as) que estão presentes neste tipo de protesto, são as principais vitimas da legislação atual e futura. Em muitos agrupamentos há grupos de docentes que continuam alheios a este tipo de indignação.
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