“O Porto é uma nação, até mesmo na Educação”

Repetindo um cenário que, ao 18.º dia, se tornou habitual, cerca de cinco mil professores ocuparam a Avenida dos Aliados, no Porto, cumprindo o último dia da greve por distritos que finalizou na capital nortenha. Os protestos dos professores, garantiu Mário Nogueira, não vão ficar por aqui, tendo em conta que apesar da retórica governamental, as negociações continuam, na maior parte das matérias, na estaca zero.

Perante uma concentração expressiva, que de certa forma se pode considerar já um ensaio da mega-manifestação marcada para o próximo sábado em Lisboa, o ME sentiu necessidade de dar sinais de vida e anunciou as datas das próximas reuniões negociais, que deverão decorrer nos próximos dias 15 e 17.

Fica um breve apanhado da manifestação do Porto.

As expectativas dos sindicatos eram altas e o cenário na Avenida dos Aliados, no Porto, confirma uma “adesão muito elevada” dos professores à última greve distrital, convocada para esta quarta-feira e abrangendo os docentes de todo o distrito do Porto. De acordo com o secretário-geral adjunto da Fenprof, no distrito, a maioria das escolas estão sem aulas. Apesar de ainda não existirem dados consolidados sobre a taxa de adesão, Francisco Gonçalves estima que, em média, ronde os “97% ou 98%”

Milhares de professores concentraram-se, nesta manhã de quarta-feira, no Porto, para mostrar que estão unidos. No último dia de greves distritais, os olhos estavam postos em Lisboa, para onde rumam sábado e onde está o Governo, que o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusa de ter “medo”.

“Esta luta tornou-se numa maratona. Não vai ser fácil. Mas os professores não vão desistir. Vai ser tão mais eficaz quanto mais unidos estejamos”. A garantia foi deixada por Anabela Magalhães, uma professora de Amarante, que o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira, convidou para subir ao palco dos Aliados, no Porto, numa manhã de concentração em que se repetiram o apelo à união.

“Em defesa da escola pública. Por uma sociedade livre, democrática, justa e solidária. Será preciso uma revolução?” — lia-se numa faixa ilustrada com um cravo vermelho em alusão à revolução de Abril de 74. Junto à faixa, dezenas de professores com cravos na mão respondiam “Respeito” à pergunta “O que é que exigimos?” que vinha do palco.

3 thoughts on ““O Porto é uma nação, até mesmo na Educação”

  1. 99,1 % são mulheres, carago!

    A Joaquina Coxa já está habituada : ” … igualzinho como na planície – quando toca a trabalhar, homens nem vê-los “

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