Contas das Finanças, e números provavelmente exagerados, considerando que boa parte dos aumentos dos trabalhadores do Estado acabam por não chegar a sair dos cofres do Estado por via do agravamento fiscal decorrente das mudanças de escalão. Já para não falar do que irá ser arrecadado a mais, em IVA e outros impostos pagos pelos professores.
Sendo uma recuperação faseada, o impacto orçamental seria ainda menor do que o anunciado, e bem menos do que em 2018 ou 2019, pois entretanto já um bom número de professores mais antigos alcançou o topo da carreira ou já se aposentou.
Mesmo assim, 331 milhões de euros não representam sequer 5% de todo o orçamento para a Educação, que chega a cerca de 7 mil milhões de euros…
A carreira dos professores esteve congelada entre 2005 e 2007 e novamente entre 2011 e 2017. O Governo, em 2018, decidiu devolver dois anos e nove meses, o que teve um impacto de 244 milhões de euros.
Os docentes reivindicam a recuperação integral do tempo de serviço que se traduz, agora, em seis anos, seis meses e 23 dias.
Sim, tudo bem, mas o que são 300 M em comparação com os 200.000 M despejados nos bancos? Se mesmo uma fracção fosse distribuída a cada português, acabava a pobreza. Seria o chamado “helicopter money”.
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A questão do congelamento vai influir no montante da pensão dos professores o que ,em muitos casos, baixa esse valor:
Inscrições na Segurança Social até 31 de dezembro de 2001
Nestes casos, o valor da pensão é constituído por duas parcelas:
Uma calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos de descontos.
E outra com base em todos os anos de descontos da sua carreira contributiva, até ao limite de 40 anos.
Espero não estar a dizer algum disparate….
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