
A medida pode parecer de curto alcance e ineficaz, em vésperas de uma greve, com o mesmo motivo, já convocada pelo STOP. Mas é a diferença entre avançar gradualmente e em convergência com outros sindicatos – em prol de uma união que sempre foi exigida pelos professores – ou tomar desde já uma posição de força que, aparentemente, é igualmente desejada por um número significativo de docentes.
Por aqui, segue-se a linha pluralista de divulgar todas as iniciativas, na perspectiva, nem sempre bem compreendida, de que as lutas se somem e amplifiquem, não se anulem nem descambem no aprofundamento de divergências e divisões. Como infelizmente já vai sucedendo por outras bandas. Ainda o ME não disparou senão tiros de pólvora seca e já os professores andam a fazer pontaria uns aos outros e aos seus sindicatos…
Assim, vão realizar-se vigílias de professores em todo o país na semana de 12 a 15 de dezembro, onde serão aprovadas moções a enviar ao ME, ao mesmo tempo que vai começar a circular nas escolas um abaixo-assinado para ser entregue na próxima reunião de negociação, prevista para 2023.
Assina aqui o abaixo-assinado online “Por um regime justo de concursos! Pela valorização da profissão docente!” promovido por ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.
Como é hábito, o António tem muita razão e eu saúdo o seu pluralismo, naturalmente, mas convém lembrar aos mais esquecidos que se muitos professores estão revoltados com a maioria dos seus (?) sindicatos (e ainda bem), tal não acontece por birra profissional nem por partidarite nenhuma. É exactamente por exigirem sindicatos que os representem e os defendam que grassa a actual justíssima indignação. Face ao autêntico golpe de estado palaciano em curso ali na 24/Julho, as lutazinhas a fingir que não fazem mossa nenhuma (nem pretendem) não fazem o mínimo sentido. Nesse peditório o pessoal já deu demasiadas vezes.
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Hoje na minha escola quando estavamos a combinar a greve, surge o discurso de uma colega:
– S.TO.P não é credível, cuspiram colegas em vigilância ao recreio. As faltas injustificadas serão muitas. O STOP é apenas um grupelho que saiu da fenprof, etc. (o recado veio claramente de sindicatos da FNE)
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Os ataques descabelados ao STOP não são de agora. São desde que ele nasceu e coordenou a maior greve de sempre, desde que decidiu denunciar o amianto (do qual a FNE e sus muchachos nunca fizeran caso), etc, etc. Então como agora, há uns caramelos a agitar o espantalho absurdo das faltas injustificadas. São uns ressaibiados… não me ocorre outra coisa. Aliás, o próprio dinossauro ele mesmo garantia-me a mim com plena convição que o STOP era ilegal. Mal aventurados os pobres de espírito, pois deles é o reino das trevas.
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