…do que um coxo – diz o velho ditado.
Pela minha parte, não gostaria de ser deselegante com o ministro Costa, que por sinal parece sofrer de alguns problemas de mobilidade, mas a verdade é que as campanhas sujas contra os professores, que tiveram o seu auge nos tempos de Sócrates e Lurdes Rodrigues, estão ainda muito presentes na nossa memória. Seria por isso avisado pensar duas vezes antes de dizer mentiras e atoardas acerca da carreira docente e dos seus profissionais. É certo que não nos terá em grande conta nem em elevada estima, mas deveria ao menos perceber a necessidade de ganhar alguma confiança dos profissionais que constituem o principal activo do seu ministério: é que sem professores não há escolas nem educação.
Ou então, se pretende insistir em atoardas mentirosas, que dê um pouco mais de polimento à mentira. Quanto a esta, bastou ao Polígrafo recorrer aos próprios dados do ME para facilmente identificar a falsidade.
João Costa é um manhoso. Mente, deturpa, omite, generaliza, em nada consentâneo com os valores do escutismo que professa.
Esta gente medíocre deveria pagar por todo mal que estão a fazer aos alunos e, também, aos professores.
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Antonio Duarte, você é nojento. Usar a deficiência de uma pessoa para a atacar é nojento e indigno de um professor.
É por atitudes destas que a classe perde respeito. Quem não é educado não é educador.
Se fosse o ministro a escarnecer a deficiência de um de nós, o colega seria o primeiro a atacar.
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Que exagero! Tanto quanto sei não se trata de uma deficiência, mas de um problema de saúde temporário, de que obviamente desejo que recupere.
Já a suspeição generalizada de alegadas fraudes na MPD, lançada pelo ministro, essa sim é verdadeiramente ofensiva para milhares de docentes com doenças incapacitantes.
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Por acaso sei que é deficiência definitiva. Talvez se fosse consigo ou um familiar seu não achasse exagero. Quanto à MPD não lhe ouvi dizer que há fraude mas se dissesse não estava a dizer mentira nenhuma. O colega que venha a Viseu.
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Por acaso ainda este fim de semana estive em Viseu e não desconheço o que aí se passa. Um dos agrupamentos da cidade tem cerca de 170 docentes em MPD. E não é caso único nesta matéria. Por aqui não existem temas-tabu. Haverá, em tantos casos, algumas situações de abuso ou mesmo de fraude? Provavelmente sim, e há anos que o digo, pois escrevo sobre este assunto há vários anos, muito antes de o ME decidir trazê-lo à ribalta.
Agora o que me parece importante é perceber como se chegou a este ponto e decidir de forma ponderada como corrigir um sistema que acabará por se tornar insustentável. E é essa capacidade de ouvir fora do círculo de louvaminheiros que não vejo em João Costa, que agora tenta resolver um problema complexo com um punhado de medidas avulso que irão prejudicar muitos que efectivamente precisam enquanto os oportunistas continuarão a passar entre os pingos de chuva.
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Sobre o desrespeito do colega pelas pessoas com deficiência, silêncio.
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Assumo no post que não pretendo ser deselegante com o ministro, sendo o recurso ao velho refrão apenas para sublinhar o que verdadeiramente interessa: o ministro faltou à verdade nos números aldrabados que apresentou sobre o posicionamento dos professores no último escalão.
Quanto à questão da deficiência que me garante existir: admito que sim, embora não corresponda ao que me têm dito; à luz dessa informação teria escrito parte do post de outra forma e escolhido outra imagem.
Mas não entro no jogo do policiamento politicamente correcto da linguagem. O respeito pelas pessoas fragilizadas pela doença grave ou pela deficiência deve exprimir-se antes de mais nada através de acções que favoreçam a inclusão dessas pessoas, especialmente da parte de quem tem poder para decidir. Mas pelas bandas do ME preferem-se as palavras bonitas às acções concretas…
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I rest my case.
O respeito pela deficiência é relativo. Só se aplica para uns.
É o caminho do totalitarismo e do populismo, o respeito pelos direitos humanos de apenas os que fazem parte do seu grupo.
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