Ninguém aceita esta normalidade, a não ser em certos contextos educativos, onde se insinua demasiadas vezes, aos professores, que têm de conquistar, da parte dos seus alunos, o direito a ser respeitado.
Claro que a missão da escola também é educar no respeito e nas boas maneiras aqueles que não trazem educação de casa, e muito se poderia dizer a este respeito. Mas a convicção que tenho é que a escola perde demasiado tempo a tentar, em vão, educar os mal educados. Na vida real aprendem, em meia dúzia de dias, o que a escola, ao fim de doze anos, não lhes conseguiu ensinar. Porque ninguém está disposto admitir-lhes nem metade do que os professores lhes aturam.
Estatutos
O problema é este :
a) na Escola, o energúmeno está protegido pelo chamado ” Estatuto do Aluno” que, criminosamente, tudo consente e para tudo encontra … uma justificação plausível.
b) na vida real, o energúmeno não pode invocar ou rapar do mesmo estatuto, evidentemente. Aliás, nem no reles futebol é permitido ao energúmeno replicar os comportamentos que lhe são tolerados na escola – a escola é o único lugar “no mundo” onde pode fazer o que lhe apetece.
Como se diz por estas bandas …”porca miséria” . Chega de “bagunça”. Reformas precisam-se!
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