José Afonso Baptista discute, metaforicamente, a educação inclusiva, tal como ela se encontra estabelecida, entre nós, pelo decreto-lei 54/2018. Tratar todos por igual implica tratar toda a gente da mesma forma, mesmo quando as pessoas são diferentes e têm interesses, capacidades e necessidades distintas?
O discurso oficial da inclusão gira em torno do educar todos juntos. Parte-se do princípio de que a criança com necessidades especiais precisa acima de tudo de estar “incluída”, ou seja, de estar com o seu grupo, mesmo que não consiga acompanhar o que os outros estão a fazer. Afinal de contas, pergunta José Baptista, o que é realmente importante? Educar juntos ou educar bem?…