Claro que, na escola ideal, esta greve seria desnecessária. Trabalho extraordinário recusa-se simplesmente não comparecendo, e nem sequer há lugar a justificação de falta. Sabendo no entanto como é a realidade de muitas escolas, andou bem a Fenprof a anunciar uma greve às horas extra que, além do mais, aumenta a visibilidade ao problema da falta de professores e rejeita, em nome da classe docente, a má solução que o Governo tenta impor apressadamente.
Aliás, se não fosse convocada agora, o “não-havia-necessidade” transformar-se-ia rapidamente numa justificada crítica ao silêncio e à inacção.
Começa amanhã…
Honestamente, não estou a perceber o fica-pé do Paulo Guinote contra esta iniciativa sindical.
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