9 ANOS, 4 MESES e 2 DIAS

Apesar do inevitável cepticismo com que muitos professores encaram estas iniciativas, a verdade é que elas continuam a ser úteis aos sindicatos – e a nós próprios – porque contribuem para manter a pressão sobre o Governo e dar visibilidade às reivindicações dos professores.

Este abaixo-assinado exigindo a contagem integral do tempo de serviço sublinha a desigualdade de tratamento entre os professores do continente e os das regiões autónomas – a estes últimos será devolvido na totalidade o tempo congelado – e mesmo com os restantes trabalhadores da administração pública, a quem o tempo trabalhado também está a ser restituído.

Pode ser assinado online ou impresso para recolha manual de assinaturas. Aqui.

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Os professores e educadores abaixo-assinados rejeitam ser discriminados e exigem a recuperação de todo o tempo de serviço cumprido.

Não aceitam tratamento diferente do que é dado à generalidade dos trabalhadores da Administração Pública e aos seus colegas das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, pelo que exigem do Governo:

  1. Tratamento justo e respeito pela sua vida profissional!
     
  2. A recuperação total do tempo de serviço cumprido nos períodos de congelamento: 9 anos, 4 meses e 2 dias;
     
  3. A adoção de um faseamento, com produção de efeitos em 1 de janeiro de 2019, semelhante ao que já vigora na Região Autónoma da Madeira;
     
  4. A possibilidade de, por opção do docente, o tempo a recuperar ser considerado para efeitos de aposentação.

A razão dos professores foi reforçada pela posição da Assembleia da República, que manteve no OE para 2019 a norma que limita a negociação ao modo e ao prazo da recuperação, pelos pareceres das Assembleias Regionais da Madeira e dos Açores e pelo veto do Senhor Presidente da República ao decreto-lei do Governo que apagava mais de 6,5 anos de tempo de serviço. Caso o Governo insista em manter a discriminação, os professores e educadores comprometem-se a lutar, com convicção e determinação, pelo que é seu: o tempo de serviço que cumpriram.

5 thoughts on “9 ANOS, 4 MESES e 2 DIAS

  1. A propósito do” inevitável”, a coisa é assim: se não há propostas é porque se não faz nada e não se representa ninguém e o pessoal quer é ir a banhos e bronzear-se; se há propostas é porque são a brincar e não é para levar a sério; se há propostas e se leva a coisa a sério é porque não estão lá contempladas todas as paletes de casos individuais; se as negociações demoram é porque não há interesse; se não demoram é porque é sempre a mesma coisa e mais valia não haver negociações; se há sindicalistas quer-se saber quantos há e como e quando em nome da transparência porque querem é boa vida e não dar aulas ou ter redução de horário; se não há sindicalistas é porque a desorganização é grande e o pessoal precisa que lhe mastiguem a informação dia a dia.

    E por aí adiante que o melhor é cada profissional ser o seu próprio representante.

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  2. Actualmente, tudo o que é manifestação orgânica não passa de coreografia e encenação cénica.

    Digam ao Nogueira para ir para uma companhia de Teatro que o futuro está aí.

    Ide apanhar gambuzinos!

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