Apesar do inevitável cepticismo com que muitos professores encaram estas iniciativas, a verdade é que elas continuam a ser úteis aos sindicatos – e a nós próprios – porque contribuem para manter a pressão sobre o Governo e dar visibilidade às reivindicações dos professores.
Este abaixo-assinado exigindo a contagem integral do tempo de serviço sublinha a desigualdade de tratamento entre os professores do continente e os das regiões autónomas – a estes últimos será devolvido na totalidade o tempo congelado – e mesmo com os restantes trabalhadores da administração pública, a quem o tempo trabalhado também está a ser restituído.
Pode ser assinado online ou impresso para recolha manual de assinaturas. Aqui.
Os professores e educadores abaixo-assinados rejeitam ser discriminados e exigem a recuperação de todo o tempo de serviço cumprido.
Não aceitam tratamento diferente do que é dado à generalidade dos trabalhadores da Administração Pública e aos seus colegas das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, pelo que exigem do Governo:
- Tratamento justo e respeito pela sua vida profissional!
- A recuperação total do tempo de serviço cumprido nos períodos de congelamento: 9 anos, 4 meses e 2 dias;
- A adoção de um faseamento, com produção de efeitos em 1 de janeiro de 2019, semelhante ao que já vigora na Região Autónoma da Madeira;
- A possibilidade de, por opção do docente, o tempo a recuperar ser considerado para efeitos de aposentação.
A razão dos professores foi reforçada pela posição da Assembleia da República, que manteve no OE para 2019 a norma que limita a negociação ao modo e ao prazo da recuperação, pelos pareceres das Assembleias Regionais da Madeira e dos Açores e pelo veto do Senhor Presidente da República ao decreto-lei do Governo que apagava mais de 6,5 anos de tempo de serviço. Caso o Governo insista em manter a discriminação, os professores e educadores comprometem-se a lutar, com convicção e determinação, pelo que é seu: o tempo de serviço que cumpriram.
A propósito do” inevitável”, a coisa é assim: se não há propostas é porque se não faz nada e não se representa ninguém e o pessoal quer é ir a banhos e bronzear-se; se há propostas é porque são a brincar e não é para levar a sério; se há propostas e se leva a coisa a sério é porque não estão lá contempladas todas as paletes de casos individuais; se as negociações demoram é porque não há interesse; se não demoram é porque é sempre a mesma coisa e mais valia não haver negociações; se há sindicalistas quer-se saber quantos há e como e quando em nome da transparência porque querem é boa vida e não dar aulas ou ter redução de horário; se não há sindicalistas é porque a desorganização é grande e o pessoal precisa que lhe mastiguem a informação dia a dia.
E por aí adiante que o melhor é cada profissional ser o seu próprio representante.
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Infelizmente, é muito isso…
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La estas tu a defender o grande chefe.
Ele não tem defesa, já não engana ninguém.
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Esta resposta é para moi ou para o A. Duarte?
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Actualmente, tudo o que é manifestação orgânica não passa de coreografia e encenação cénica.
Digam ao Nogueira para ir para uma companhia de Teatro que o futuro está aí.
Ide apanhar gambuzinos!
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