No ano passado, estas falhas poderiam justificar-se pela novidade das provas de aferição no 2º ano de escolaridade. Mas agora que a situação se repete, a questão é incontornável: faz sentido avaliar aprendizagens que, por falta de material indispensável, não são efectivamente desenvolvidas no quotidiano escolar?
O material pedagógico faz falta nas escolas durante o ano todo, para poder ser usado pelos alunos, ou apenas é necessário para que se cumpra o guião das provas de aferição?
Avaliar o que não se ensina fará parte das novas competências educacionais do século XXI?…
Se o Ministério da Educação olhasse com olhos de ver para a realidade existente no 1.º ciclo, relativamente às expressões, veria que não faz sentido colocar professores licenciados em ensino da música e educação física a dar AECs a brincar , de forma lúdica, não avaliada… e depois exigir ao professor do 1.º ciclo que dê os conteúdos das várias expressões e avalie os alunos com rigor.
E que tal a coadjuvação com especialistas nas diversas áreas ou simplesmente acabarem com as AEC e porem professores das diversas áreas a darem essas disciplinas curriculares?
É Portugal no seu melhor!
Aos professores que estão no terreno ninguém ouve.
Quanto ao material em falta, em parte, é consequência daquilo que acabei de escrever.
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Também há o outro lado. Algum do material pedido é disparatado. Uma caixa onde caiba um aluno…
Também é ridículo deslocar alunos para realizarem a prova. Não há condições para a prática quotidiana, mas tem de haver para que se realize a prova.
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