Holanda: a derrota do populismo e do trabalhismo na gaveta

BfcdEAvprlH8taNrHRV_fzn5rK_NaCqY85PoEFoORUL_qo71AS26nFAkhnYDNUDQLBiaP-h6bDEcoAQ2AdPAy-uid4W_ob2MHKDvXA=s0-d-e1-ft.gifForam pouco falados, por cá, os resultados das eleições holandesas. Ainda assim, duas ou três coisas haverá a destacar.

A subida do partido nacionalista e populista de Geert Wilders não foi afinal tão significativa como se antevia. É certo que o PVV ascendeu a segunda força política, mas o VVD, partido do actual primeiro ministro, Mark Rutte, manteve uma confortável supremacia, com 33 deputados contra 20 no novo Parlamento.

Verdadeira surpresa foi a queda livre dos Trabalhistas, até agora principais aliados dos Conservadores no governo de coligação, mas que no fundo tem sido a sina algo frequente dos partidos de centro-esquerda que se subordinam às políticas e aos interesses da direita. Com o PvdA a passar de 38 para 9 deputados, Jeroen Dijsselbloem, o conhecido ministro das Finanças holandês que acumula a pasta com a liderança do Eurogrupo, deverá ter de abandonar agora ambos os lugares.

No complicado xadrez político da Holanda, com um Parlamento de apenas 150 deputados e uma grande quantidade de pequenos e médios partidos, irá agora jogar-se o jogo dos entendimentos políticos destinados a viabilizar o novo governo.

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